1- GENÉTICA
A genética é o campo da biologia que estuda a natureza
química do material hereditário, isto é, o mecanismo de transferência das informações
contidas nos genes, compartilhados de geração em geração (dos pais para os
filhos).
Além de auxiliar na identificação de anormalidades cromossômicas, ainda durante o desenvolvimento embrionário, promove em caráter preventivo e curativo a utilização de terapias gênicas como medidas corretivas. A maior colaboração para a genética atual foi dada pelo monge Gregor Mendel, através de seus experimentos com ervilhas e a proposição de suas leis (segregação independente), mesmo antes de se conhecer a estrutura da molécula de DNA.
Além de auxiliar na identificação de anormalidades cromossômicas, ainda durante o desenvolvimento embrionário, promove em caráter preventivo e curativo a utilização de terapias gênicas como medidas corretivas. A maior colaboração para a genética atual foi dada pelo monge Gregor Mendel, através de seus experimentos com ervilhas e a proposição de suas leis (segregação independente), mesmo antes de se conhecer a estrutura da molécula de DNA.
Todos os indivíduos seja ele animal,
vegetal ou até mesmo organismos inferiores como vírus e bactérias, basicamente são formados por uma ou
mais células,onde dentro de cada uma delas o organismo possui uma copia
completa do conjunto de um ou mais cromossomos
que descrevem o organismo, este
conjunto é denominado genoma. O cromossomo é composto por pares,
sendo que o numero de pares (n) varia de
espécie para espécie. Nós seres humanos possuímos 23 pares de cromossomos por
célula, mas não somos os portadores do maior numero de pares da natureza, os burros,
por exemplo, tem 31 pares de cromossomos e as carpas,
52. Um cromossomo é
composto por genes, onde os
mesmos são blocos de seqüência de DNA, sendo assim, cada gene é
uma região do DNA tendo uma posição especifica no cromossomo,esta é chamada de lócus, e controla uma característica hereditária
especifica, como por exemplo: cor do cabelo, altura, cor dos olhos dentre
tantas outras que podemos citar,ou seja, características estas que nos torna o que somos.
1.1 - Genoma Humano: é o
código genético do ser humano, ou seja, o conjunto
dos genes humanos. No material genético podemos encontrar todas as
informações para o desenvolvimento e funcionamento do organismo do ser humano.
Este código genético está presente em cada uma das nossas células. O genoma
humano apresenta-se por 23 pares de cromossomos que contem interiormente os
genes. Todas as informações são codificadas pelo DNA, o ácido desoxirribonucléico. Através do
mapeamento genético do genoma humano será possível, muito em breve, descobrir a
causa de muitas doenças. Muitos remédios e vacinas poderão ser
desenvolvidos a partir das informações obtidas pelas pesquisas genéticas.
Descobrindo a causa de várias doenças, o ser humano poderá adotar medidas de
prevenção. Através de pesquisas genéticas e exames, já é possível detectar se
um ser humano tem predisposição para sofrer de certas doenças ou se um embrião
herdou doenças graves. Em breve, quando forem descobertas as funções de todos
os genes humanos, outros benefícios virão.
1.2
- Células-tronco: também chamadas de células estaminais, são
indiferenciadas, ou seja, não possuem uma função determinada. Sua principal característica é a capacidade de se
transformar em vários tipos de tecidos que
constituem o corpo humano .Elas podem ser de dois tipos:
- Células-tronco embrionárias: são
aquelas retiradas do animal ainda na fase do embrião. Como característica
principal apresentam uma enorme capacidade de se transformar em qualquer outro
tipo de célula. Embora
apresentem esta significativa capacidade, as pesquisas genéticas com estes
tipos de células ainda encontram-se em
processo de testes.
- Células-tronco adultas: podem ser
encontradas em várias partes do corpo humano. Porém, são mais usadas para fins
medicinais as células de cordão umbilical, da placenta e medula óssea. Pelo
fato de serem extraídas da próprio paciente, oferecem pequeno risco de rejeição
nos tratamentos médicos. Possuem uma desvantagem em relação às
células-tronco embrionárias: a capacidade de
transformação é bem pequena.
Geneticistas
acreditam que no futuro próximo as células-tronco possam ser usadas na cura
de diversas doenças como, por exemplo, leucemia, mal de Alzheimer, doença de
Parkinson e até diabetes. Usando o método da clonagem terapêutica, várias
lesões e enfermidades degenerativas seriam solucionadas. Músculos,
tecidos, nervos e até mesmo
órgãos poderão ser, em breve, reconstituídos com a aplicação deste tipo de
tratamento, combatendo diversas doenças crônicas.
1.3
- Clonagem: em genética,
define-se a clonagem como o processo de se produzir cópias idênticas de seres
vivos através de um fragmento específico do DNA. Em biologia, um clone é um
organismo multicelular geneticamente idêntico a outro.
Gêmeos univitelinos (formados a partir
de um mesmo zigoto) são clones naturais, que, por compartilharem do mesmo DNA,
são geneticamente iguais.
A ciência tem realizado muitas pesquisas através da clonagem artificial.
Neste método, ao invés de células sexuais (óvulo e espermatozóide) são utilizadas células somáticas
(responsáveis pela formação de órgãos, pele e ossos). Um exemplo deste tipo
de experimento foi o processo de clonagem da ovelha Dolly, que foi gerada a
partir de células somáticas retiradas de um animal adulto. Contudo, este clone
apresentou alguns inconvenientes que resultaram na morte da ovelha.
1.4 - Transgênicos
|
Os organismos
geneticamente modificados (OGMs), ou transgênicos, são aqueles que tiveram
genes estranhos, de qualquer outro ser vivo, inseridos em seu código
genético. O processo consiste na transferência de um ou mais genes
responsáveis por determinada característica num organismo para outro
organismo ao qual se pretende incorporar esta característica. Pode-se, com
essa tecnologia, inserir genes de porcos em seres humanos, de vírus ou
bactérias em milho e assim por diante.
|
1.5 - Grupos
sanguíneos
O fornecimento seguro de sangue de
um doador para um receptor requer o conhecimento dos grupos sanguíneos.
Estudaremos dois sistemas de classificação de grupos sanguíneos na espécie
humana: os sistemas ABO e Rh. Nos seres humanos existem os seguintes tipos básicos
de sangue em relação aos sistema ABO: grupo A, grupo B, grupo AB e grupo O.
Cada pessoa pertence a um desses
grupos sanguíneos. Nas hemácias humanas podem existir dois tipos de
proteínas: o aglutinogênio
A e o aglutinogênio B. De acordo com a presença ou não dessas hemácias, o
sangue é assim classificado:
- Grupo A – possui somente o aglutinogênio A;
- Grupo B – possui somente o aglutinogênio B;
- Grupo AB – possui somente o aglutinogênio A e B;
- Grupo O – não possui aglutinogênios.
A
existência de uma substância denominada fator Rh no sangue é outro
critério de classificação sanguínea. Diz-se, então, que quem possui essa
substância no sangue é Rh positivo; quem não a possui é Rh negativo.
O fator Rh tem esse nome por ter sido identificado pela primeira vez no sangue
de um macaco Rhesus.
TRANSFUSÕES SANGUÍNEAS: o sucesso de uma transfusão sanguínea dependa da
compatibilidade entre o sangue do doador e o sangue do receptor. Assim sendo, quando
se pretende efetuar uma transfusão de sangue, para evitar resultados
catastróficos, deve atender-se aos aglutinogênios do doador (localizados nas membranas das hemácias) e às aglutininas do receptor (que se encontram no plasma) . Os aglutinogênios do
doador têm importância relativamente menor porque, durante a transfusão, o
volume do sangue injetado é geralmente muito menor do que o que existe na
circulação e, por isso, os aglutinogênios do doador diluem-se.
Grupos Sanguíneos
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Pode dar sangue a
|
Pode receber sangue de
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O
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O, A, B e AB
|
O
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A
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A e AB
|
O e A
|
B
|
B e AB
|
O e A
|
AB
|
AB
|
O, A, B e AB
|
Os indivíduos do grupo O negativo são doadores
universais, mas só podem receber sangue do mesmo grupo, ou seja,
do grupo O. Os indivíduos do grupo
AB positivo (sem
aglutininas) são receptores
universais e só podem dar
sangue a indivíduos do mesmo grupo. Pois no plasma do seu sangue não existem
aglutininas, não havendo consequentemente, o perigo da aglutinação das hemácias
do doador.
2- ECOLOGIA
Ecologia
é um conceito que a maioria das pessoas já possui intuitivamente, ou seja,
sabemos que nenhum organismo, sendo ele uma bactéria, um fungo, uma alga, uma
árvore, um verme, um inseto, uma ave ou o próprio homem, pode existir
autonomamente sem interagir com outros ou mesmo com ambiente físico no qual ele
se encontra. Ao estudo dessas inter-relações entre organismos e o seu meio
físico chama-se Ecologia.
Espécie - dois ou mais organismos são considerados da mesma espécie,
quando podem se reproduzir, originando descendentes férteis. Desta forma, fica
claro que, a menos que haja a intervenção humana, como no caso do jumento e da
égua, naturalmente não ocorre reprodução entre indivíduos de espécies
diferentes.
Populações - são formadas por organismos da mesma espécie, isto é, um conjunto de
organismos que podem se reproduzir produzindo descendentes férteis.
Comunidades - um conjunto de todas as populações, sejam elas de microorganismos,
animais ou vegetais existentes em uma determinada área.
Ecossistemas - em um determinado local, seja uma vegetação de cerrado, mata ciliar,
caatinga, mata atlântica ou floresta amazônica, a todas as relações dos
organismos entre si, e com seu meio ambiente, ou dito de outra forma, a todas
as relações entre os fatores bióticos e abióticos em uma determinada área,
chamamos ecossistema. Hábitat - é o ambiente físico o qual ocorre(m) uma(s)
determinada(s) espécie(s). Ex.: O hábitat do lobo guará é o cerrado.
Biosfera - a terra é composta por vários ecossistemas sejam eles aquáticos,
terrestres ou até mesmo aéreos. A soma de todos estes ecossistemas chamamos de
biosfera. Portanto, a biosfera seria a parte na qual ocorre vida no planeta e
na qual a vida tem o poder de ação sobre o mesmo.
Biodiversidade - a palavra biodiversidade é um neologismo construído
a partir das palavras biologia (bio=vida) e
diversidade (grande variedade). Ela significa a diversidade do mundo vivo na
natureza, ou seja a grande quantidade de espécies em nosso planeta.
Nicho
ecológico - é o papel
que o organismo desempenha no ecossistema, isto é, a "PROFISSÃO" do
organismo no ecossistema. 0 nicho informa às custas de que se alimenta, a quem
serve de alimento, como se reproduz, etc.
Exemplo: a fêmea do Anopheles (transmite malária) é um inseto hematófago ( se alimenta de sangue), o leão atua como predador devorando grandes herbívoros, como zebras e antílopes.
Exemplo: a fêmea do Anopheles (transmite malária) é um inseto hematófago ( se alimenta de sangue), o leão atua como predador devorando grandes herbívoros, como zebras e antílopes.
Cadeia
alimentar - todos os organismos necessitam de energia para sobreviver, que é obtida a
partir do alimento que retiram do ambiente. Desta forma, a matéria está sempre
seguindo um fluxo em um ecossistema. O fluxo de energia começa no produtor e
vai em direção ao decompositor, passando por vários níveis tróficos.
Os decompositores reciclam a matéria orgânica, recomeçando o ciclo. A
transferência desta energia, desde o produtor (organismo autótrofo) até o
decompositor, passando por uma série de consumidores é chamada de cadeia
alimentar ou cadeia trófica.
Componentes da cadeia alimentar
Produtores: os produtores são os organismos
autótrofos, ou seja, aqueles que produzem o próprio alimento através da fotossíntese. Os níveis de produtividade que os vegetais conseguem alcançar são
fundamentais para a sobrevivência dos organismos. Esta produtividade primária
pode ser prejudicada por vários fatores como falta de nutrientes no ambiente,
por exemplo. As plantas, algas, bactérias e os fungos. A decomposição envolve liberação de energia e a conversão
de substâncias orgânicas em elementos inorgânicos, processo chamado de mineralização. Os elementos
inorgânicos são novamente utilizados pelas plantas, recomeçando o ciclo.
Relações ecológicas: em um ecossistema, os seres vivos relacionam-se com o
ambiente físico e também entre si, formando o que chamamos de relações ecológicas.
a) Sociedade: união
permanente entre indivíduos em que há divisão de trabalho. Ex.: insetos sociais
(abelhas, formigas e cupins)
b) Colônia: associação
anatômica formando uma unidade estrutural e funcional. Ex.: coral-cérebro,
caravela.
c) Canibalismo:
relação desarmônica em que um indivíduo mata outro da mesma espécie para se
alimentar. Ex.: louva-a-Deus, aracnídeos, filhotes de tubarão no ventre materno.
d) Predatismo: relação em que um animal captura e
mata indivíduos de outra espécie para se alimentar. Ex.: cobra e rato, homem e
gado.
e) Parasitismo: indivíduos de uma espécie vivem no corpo de outro, do qual
retiram alimento. Ex.: Gado e carrapato, lombrigas e vermes parasitas do ser
humano.
Desenvolvimento
sustentável: acompanhamos no dia-a-dia o quanto o ser
humano está destruindo o meio ambiente. O crescimento das cidades, as
indústrias e os veículos estão causando transtornos para o ar, o solo e as
águas. O desenvolvimento é necessário, porém, o ser humano precisa respeitar o
meio
ambiente,
pois dependemos dele para sobreviver neste planeta. Desenvolvimento sustentável
significa conseguir obter o necessário desenvolvimento econômico, garantindo o
equilíbrio ecológico.
Reciclagem: reciclar significa transformar
objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta
necessidade foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em
que se verificou os benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra.
A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos
descartáveis aumentou significativamente, assim como a produção de lixo,
principalmente nos países desenvolvidos. Muitos governos e ONGs estão cobrando
de empresas posturas responsáveis: o crescimento econômico deve estar aliado à
preservação do meio ambiente. Atividades como campanhas de coleta seletiva de lixo e
reciclagem de alumínio e papel, já são comuns em várias partes do mundo. No
processo de reciclagem, que além de
preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados
são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico.
Esta reciclagem
contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar.
Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos
de produção. Um outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que
ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando
trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias.
Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos
centros urbanos do Brasil.
Assim como nas cidades, na zona rural a reciclagem também acontece.
O lixo orgânico é utilizado na fabricação de adubo
orgânico para ser utilizado na agricultura.
Desequilíbrio Ecológico
A natureza demorou
milhões de anos para equilibrar os ecossistemas. Porém, uma pequena mudança
pode provocar o desequilíbrio ecológico. O desequilíbrio ecológico ocorre
quando algum elemento (animal ou vegetal) de um ecossistema é reduzido em
quantidade, adicionado ou subtraído. Esta mudança pode originar reações em
cadeia e repercutir diretamente no funcionamento do ecossistema. A ação do
homem é a principal causa de desequilíbrio ecológico na atualidade. Entre estas
ações, podemos citar o desmatamento, a caça e a pesca sem controle e a
urbanização em áreas de matas e florestas.
Poluição
Pode ser definida como
a introdução no meio ambiente de qualquer matéria ou energia que venha a
alterar as propriedades físicas ou químicas ou biológicas desse meio, afetando,
ou podendo afetar, por isso, a "saúde" das espécies animais ou vegetais
que dependem ou tenham contato com ele, ou que nele venham a provocar
modificações físico-químicas nas espécies minerais presentes.
Desmatamento
É um processo que ocorre no mundo todo, resultado do
crescimento das atividades produtivas e econômicas e, principalmente, pelo
aumento da densidade demográfica em escala mundial, pois isso coloca em
risco as regiões compostas por florestas. A exploração que naturalmente
propicia devastação através das atividades humanas já dizimou, em cerca de 300
anos, mais de 50% de toda área de vegetação natural em todo mundo. As
consequências da retirada da cobertura vegetal original são principalmente
perdas de biodiversidade, degradação do solo e o aumento da incidência do
processo de desertificação, erosões, mudanças climáticas e na hidrografia.
Camada de Ozônio
A camada de ozônio é uma "capa" de
gás que envolve a Terra e a protege de várias radiações, sendo que a principal
delas, a radiação ultravioleta, é a principal causadora de câncer de pele.
Devido ao desenvolvimento industrial, passaram a ser utilizados produtos que
emitem clorofluorcarbono , um gás que ao atingir a camada de ozônio destrói as
moléculas que a formam (O3), causando assim a destruição dessa camada da
atmosfera. Sem essa camada, a incidência de raios ultravioletas nocivos à Terra
fica sensivelmente maior, aumentando as chances do câncer.
Aquecimento global
Todos os dias
acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e
as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se
viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos
últimos anos. A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus
centígrados, ciclones atingem o
Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a
cada dia, fortes furacões causam
mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão
derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades
litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes
em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes
acontecimentos. Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento
global está
ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente,
derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na
atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso
e monóxido de
carbono)
formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois,
estes gases absorvem
grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a
dispersão do calor. O desmatamento e a queimada de
florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera.
Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o
aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais
evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível
global.
Conseqüências
do aquecimento global
- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
- crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
- aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
- ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.
- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
- crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
- aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
- ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.
Efeito estufa:
tem
colaborado com o aumento da temperatura no globo terrestre nas últimas
décadas. Pesquisas recentes indicaram que o século XX foi o mais quente dos
últimos 500 anos. Pesquisadores do clima afirmam que, num futuro próximo, o
aumento da temperatura provocado pelo efeito estufa poderá ocasionar o
derretimento das calotas polares e o aumento do nível dos mares. Como
conseqüência, muitas cidades litorâneas poderão desaparecer do mapa. O efeito
estufa é gerado pela derrubada de florestas e pela queimada das mesmas, pois
são elas que regulam a temperatura, os ventos e o nível de chuvas em diversas
regiões. Como as florestas estão diminuindo no mundo, a temperatura terrestre
tem aumentado na mesma proporção. Um outro fator que está gerando o efeito
estufa é o lançamento de gases poluentes na atmosfera, principalmente os que
resultam da queima de combustíveis
fósseis.
A queima do óleo diesel e da gasolina nos grandes
centros urbanos tem colaborado para o efeito estufa. O dióxido de carbono (gás carbônico)
e o monóxido de
carbono ficam
concentrados em determinadas regiões da atmosfera formando uma camada que
bloqueia a dissipação do calor. Outros gases que
contribuem para este processo são: gás metano, óxido nitroso e
óxidos de nitrogênio. Esta camada de poluentes, tão visível nas grandes
cidades, funciona como um isolante térmico do planeta Terra. O calor fica
retido nas camadas mais baixas da atmosfera trazendo graves problemas ao
planeta.
Problemas
futuros
Pesquisadores do
meio ambiente já estão prevendo os problemas futuros que poderão atingir nosso
planeta caso esta situação persista. Muitos ecossistemas poderão ser atingidos
e espécies vegetais e animais poderão ser extintos. Derretimento de geleiras e
alagamento de ilhas e regiões litorâneas. Tufões, furacões, maremotos e
enchentes poderão ocorrer com mais intensidade. Estas alterações climáticas
poderão influenciar negativamente na produção agrícola de vários países,
reduzindo a quantidade de alimentos em nosso planeta. A elevação da temperatura
nos mares poderia ocasionar o desvio de curso de correntes marítimas,
ocasionando a extinção de vários animais marinhos e diminuir a quantidade de peixes
nos mares.
Soluções e medidas
tomadas contra o efeito estufa
Preocupados com
estes problemas, organismos internacionais, ONGs (Organizações
Não Governamentais) e governos de diversos países já estão tomando medidas para
reduzir a poluição ambiental e a emissão
de gases na atmosfera. O Protocolo de Kyoto, assinado em
1997, prevê a redução de gases poluentes para os próximos anos. Porém, países
como os Estados Unidos tem dificultado o avanço destes acordos. Os EUA alegam que a redução da emissão de gases poluentes
poderia dificultar o avanço das indústrias no país. Em dezembro de 2007,
outro evento importante aconteceu na cidade de Bali. Representantes de centenas
de países começaram a definir medidas para a redução da emissão de gases
poluentes. São medidas que deverão ser tomadas pelos países após 2012.
3- FISIOLOGIA ANIMAL
Invertebrados
3.1- Poríferos
Habitat: ambiente
aquático, a maioria das espécies é marinha.
Exemplo: poríferos usados
como esponjas de banho (gênero Spongia)
Sistema digestivo: ausente
(alimento fagocitose por coanócitos)
Sistema
circulatório: ausente (difusão de substancias através dos
espaços entre as células).
Sistema
respiratório: ausente (trocas gasosas or simples difusão)
Sistema excretor: ausente
(excreções lançadas, por difusão, na água circundante).
Sistema nervoso: ausente
3.2 - Celenterados
Sistema digestivo incompleto
apresenta células urticantes, os cnidoblastos.
Habitat: Ambientes
aquáticos, a maioria marinha.
Exemplos: Caravela, Medusa
marinha, hydra.
Sistema digestivo: presente,
incompleto (digestão extra ou intracelular).
Sistema
circulatório: ausente (o alimento é distribuído diretamente na
cavidade gastrovascular)
Sistema
Respiratório: ausente (trocas gasosas por simples difusão)
Sistema excretor: ausente
(excreções lançadas, por simples difusão).
Sistema nervoso: presente
(formado por uma rede difusa no corpo)
3.3 - Platelmintes
Habitat: terrestres e
aquáticos, de água doce ou salgada, formas parasitas vivem no interior de
diversos tipos de hospedeiros.
Exemplos: planaria de água
doce, a tênia.
Sistema digestivo: presente,
incompleto (intestino muito ramificado, com digestão intra e
extracelularmente).
Sistema
circulatório: ausente (alimento distribuído pelo intestino
muito ramificado).
Sistema
respiratório: ausente (trocas gasosas por simples difusão)
Sistema excretor: presente (poros
excretores na superfície dorsal do corpo)
Sistema nervoso: presente (um par
de gânglios cerebrais, ligados a dois cordões nervosos longitudinais).
3.4 - Nematelmintos
Habitat: formas de vida
livre terrestre e de água doce ou salgada; formas parasitas vivem em diversos
tipos de hospedeiros.
Exemplos: lombriga.
Sistema digestivo: presente,
completo (intestino sem ramificações; digestão extra e intracelularmente).
Sistema
circulatório: ausente (alimento distribuído pelo fluido da
cavidade pseudocelômica)
Sistema
respiratório: ausente (trocas gasosas por simples difusão)
Sistema excretor: presente (um par
de canais excretores, próximos a boca).
Sistema nervoso: presente (um
anel nervoso em torno da faringe).
3.5 - Anelídeos
Habitat: animais de vida
livre, terrestres e de água doce ou salgada.
Exemplos: Um oligoqueto
terrestre bem conhecido é a minhoca-louca e a
sanguessuga.
Sistema digestivo: presente,
completo (intestino com regiões diferenciadas – faringe, papo, moela e etc.)
digestão extracelular.
Sistema
circulatório: presente, do tipo fechado (presença de vasos
pulsáteis).
Sistema
respiratório: ausente (trocas gasosas ocorrem pela superfície
corporal, bem irrigada de sangue).
Sistema excretor: presente
(excreção por meio de nefrídios).
Sistema nervoso: presente
(composto por uma nervosa ventral, com um par de gânglios por segmento).
3.6 - Moluscos
Habitat: animais vida
livre, terrestres de água doce ou salgada; raras formas parasitas têm larvas
que vivem em guelras de peixes.
Exemplos: mexilhão, lula,
polvo e o caracol de jardim.
Sistema digestivo: presente,
completo (intestino com regiões diferenciadas com digestão extracelular e
intracelular).
Sistema
circulatório: presente, do tipo aberto (com coração e vasos
sanguíneos nos quais circulam o sangue)
Sistema
respiratório: presente (trocas gasosas ocorrem em órgãos
especializados como as brânquias e os pulmões; sistema acoplado ao
circulatório).
Sistema excretor: presente
(excreção por meio de nefrídios, estrutura especializada na remoção de
resíduos).
Sistema nervoso: presente
(composto por três ou quatro pares de gânglios nervosos, ligados a nervos que
afligem o corpo).
3.7 - Artrópodes
Crustáceos: animais de vida
livre, a maioria vive nos ambientes aquáticos, de água doce e salgada; poucas
formas terrestres, que precisam de muita umidade. Exemplos: : camarão, lagosta,
siri azul etc.
Insetos: vive em todos os
ambientes, estando ausente apenas no mar, são os únicos invertebrados capazes
de voar. Exemplos: mosca domestica pernilongo e pulga etc.
Aracnídeos: a maioria
terrestre, com poucos representantes aquáticos. Exemplos: aranha, escorpião.
3.8 - Equinodermos
Habitat: animais de vida
livre, exclusivamente marinho.
Exemplos: são bem
conhecidos ouriços-do-mar ou pindas, as estrelas e a corrupio ou
bolachas-de-praia;
Sistema digestivo: presente,
completo (intestino sem grandes diferenciações, com glândulas digestivas;
digestão extracelular).
Sistema
circulatório: ausente (distribuição de substancias pelo fluido
celômico).
Sistema
respiratório: ausente (trocas gasosas facilitadas pelo sistema
hidrovascular).
Sistema excretor: ausente
(excreções diretamente na água).
Sistema nervoso: presente
(composto por um anel nervoso em torno da boca).
Vertebrados
3.9 - Peixes - são
divididos em cartilaginosos e ósseos. Todos têm habitat aquático, circulação
fechada com duas cavidades (átrio e ventrículo) e sistema nervoso completo, com
dez pares de nervos cranianos. O tubo digestivo é completo nos dois grupos,
sendo com boca ventral e cloaca nos cartilaginosos e com boca frontal e ânus
nos ósseos. Ambos têm respiração branquial - cartilaginosos têm cinco pares de
fendas, enquanto os ósseos têm quatro. Cartilaginosos excretam uréia e ósseos,
amônia.
3.10 - Anfíbios - de pele
nua e vascularizada, podem ser terrestres ou aquáticos, têm tubo digestivo
completo (da boca à cloaca) e excretam uréia. As larvas têm respiração
branquial, e os adultos, cutânea ou pulmonar. A circulação é fechada, com três
cavidades (dois átrios e um ventrículo), e o sistema nervoso é completo, com 10
pares de nervos cranianos.
3.11 - Répteis - são
terrestres e têm pele grossa, com queratina. Seu tubo digestivo é completo, da
boca à cloaca, assim como o sistema nervoso, com 12 pares de nervos cranianos.
A respiração é pulmonar e a excreção é por ácido úrico. Com circulação fechada,
têm três cavidades (dois átrios e um ventrículo).
3.12 - Aves
- com tubo digestivo
completo, da boca à cloaca, têm ainda papo e moela e excretam ácido úrico. De
respiração pulmonar, são dotados ainda de sacos aéreos. Com circulação fechada,
têm quatro cavidades (dois átrios e dois ventrículos). Têm circulação completa,
com 12 pares de nervos cranianos.
3.13- Mamíferos
- São
terrestres, têm respiração pulmonar com diafragma, tubo digestivo completo (da
boca ao ânus) e circulação completa com quatro cavidades (dois átrios e dois
ventrículos). Excretam uréia e possuem 12 pares de nervos cranianos.
Seres humanos
a) Sistema circulatório: é do tipo fechado, ou seja, o sangue circula exclusivamente no interior de
vasos e não há mistura entre o sangue venoso (rico em CO2) e
arterial (rico em O2). O coração possui quatro cavidades, dois ventrículos e duas aurículas. O sangue venoso chega à aurícula direita
através da veia cava, passando pela válvula tricúspide e então para o
ventrículo direito. Do ventrículo direito, o sangue é enviado aos pulmões
através das artérias pulmonares. Do pulmão o sangue arterial retorna ao
coração, chegando à aurícula esquerda através das veias pulmonares. Da aurícula
esquerda, o sangue passa para o ventrículo esquerdo, de onde é impulsionado para o restante do corpo
através da artéria aorta. Os movimentos do coração impulsionam o sangue através
do órgão e de todo o corpo. O movimento de contração é chamado de sístole e o relaxamento diástole. Existem três tipos principais de vasos sanguíneos: os capilares, as veias e as artérias. Os capilares são os vasos mais finos, formados
apenas por uma camada de células endoteliais. As veias e as artérias
apresentam, além do endotélio, uma camada muscular. A camada muscular das
artérias é bem desenvolvida, o que permite que esses vasos suportem altas
pressões sanguíneas. As veias possuem válvulas que impedem o refluxo do sangue.
b) Sistema respiratório: a respiração humana é pulmonar. O processo tem início na inalação do ar
atmosférico, que, através das narinas, penetra nas fossas nasais, onde é filtrado e aquecido. Em seguida, o ar segue pela faringe, laringe e traqueia, chegando aos pulmões. No interior dos pulmões
segue pelos brônquios até os bronquíolos. Os bronquíolos são ramificações dos brônquios
que desembocam nos alvéolos. Os alvéolos possuem uma parede muito fina,
revestida por capilares, através dos quais ocorrem as trocas gasosas entre o ar
e o sangue circulante. Os movimentos respiratórios são controlados pelo sistema
nervoso central, mais especificamente pelo bulbo.
c) Sistema digestório: é do tipo completo, ou seja, existe boca e ânus.
O processo de digestão tem início na boca, onde o alimento é triturado pelos dentes, umidificado pela
saliva e atacado pela ptialina (ou amilase salivar), que inicia a quebra de moléculas de
amido. Essa mistura de alimento triturado e saliva forma o bolo alimentar.
O bolo alimentar segue através da faringe e do esôfago e chega ao estômago. No interior do estômago o bolo alimentar é atacado pelo suco gástrico. O suco gástrico contém uma enzima denominada pepsina, que realiza a quebra das proteínas. O bolo alimentar parcialmente digerido pelo suco gástrico forma uma mistura chamada de quimo, que segue para o intestino delgado.
No intestino delgado o quimo sofre a ação de enzimas provenientes da própria parede do órgão (suco entérico), do fígado (bile) e do pâncreas (suco pancreático).
O suco entérico possui carboidrases, enzimas que realizam a quebra de carboidratos; peptidases, que quebram os polipeptídios; e nucleotidases, que rompem os nucleotídeos.
A bile contém uma mistura de sais que emulsificam as moléculas de lipídios, facilitando sua digestão.
O suco pancreático possui uma série de enzimas, entre elas: tripsina (realiza a quebra de proteínas), lípase (realiza a quebra de lipídios), amilase (hidrolisa moléculas de amido) e nucleases (atacam os ácidos nucléicos). No intestino delgado também ocorre a absorção de nutrientes, que são transportados pela corrente sanguínea. O material não aproveitado segue para o intestino grosso e é eliminado na forma de fezes através do ânus.
O bolo alimentar segue através da faringe e do esôfago e chega ao estômago. No interior do estômago o bolo alimentar é atacado pelo suco gástrico. O suco gástrico contém uma enzima denominada pepsina, que realiza a quebra das proteínas. O bolo alimentar parcialmente digerido pelo suco gástrico forma uma mistura chamada de quimo, que segue para o intestino delgado.
No intestino delgado o quimo sofre a ação de enzimas provenientes da própria parede do órgão (suco entérico), do fígado (bile) e do pâncreas (suco pancreático).
O suco entérico possui carboidrases, enzimas que realizam a quebra de carboidratos; peptidases, que quebram os polipeptídios; e nucleotidases, que rompem os nucleotídeos.
A bile contém uma mistura de sais que emulsificam as moléculas de lipídios, facilitando sua digestão.
O suco pancreático possui uma série de enzimas, entre elas: tripsina (realiza a quebra de proteínas), lípase (realiza a quebra de lipídios), amilase (hidrolisa moléculas de amido) e nucleases (atacam os ácidos nucléicos). No intestino delgado também ocorre a absorção de nutrientes, que são transportados pela corrente sanguínea. O material não aproveitado segue para o intestino grosso e é eliminado na forma de fezes através do ânus.
d) Sistema excretor: é responsável pela remoção dos resíduos
provenientes do metabolismo celular, ou seja, das substâncias que não foram
aproveitadas ou daquelas que são tóxicas aos organismos.
A excreção humana é realizada pelos rins. Cada rim contém milhares de pequenas unidades funcionais chamadas néfrons. Cada néfron possui uma estrutura chamada cápsula de Bowman. Internamente à cápsula de Bowman existe uma rede de pequenos capilares, na forma de um novelo, chamada de glomérulo de Malpighi. Os capilares desembocam em um duto coletor que conduz as excretas ao ureter.O sangue a ser filtrado chega aos rins através das artérias renais e segue para o glomérulo de Malpighi, onde há uma forte pressão. A pressão força as pequenas partículas dissolvidas no plasma sanguíneo para o interior da cápsula de Bowman, filtrando o sangue. No interior dos néfrons ocorre também a reabsorção de moléculas e substâncias úteis, como água e glicose. O sangue filtrado deixa os rins através da veia renal. O produto resultante após a filtração e reabsorção é chamado de urina. A urina segue pelos ureteres até a bexiga, onde é armazenada. A urina é transportada da bexiga para o meio externo através da uretra.
e) Sistema reprodutor: a fecundação humana é interna e o desenvolvimento é direto. E existem órgãos sexuais específicos para a fecundação.Os órgãos masculinos externos são o pênis e os testículos. Os gametas masculinos, os espermatozóides, são formados dentro de túbulos seminíferos, localizados no interior dos testículos. Os testículos também são responsáveis pela produção da testosterona, hormônio sexual masculino. Dos túbulos seminíferos, os espermatozóides migram para uma região chamada de epidídimo, onde ficam armazenados até o momento da ejaculação. Do epidídimo parte o canal deferente, no interior do qual os espermatozóides misturam-se à secreções produzidas pela próstata e pelas vesículas seminais. Essa mistura de secreções e espermatozóides é chamada de esperma ou sêmen. O sêmen segue pela uretra através do pênis até o meio externo. Os órgãos sexuais femininos, com exceção da vulva, são internos. Os gametas femininos, os óvulos, são formados no interior dos ovários, dentro de estruturas chamadas de folículos de Graaf. Os ovários também são responsáveis pela produção do estrógeno, hormônio sexual feminino. Quando o óvulo está maduro, o folículo se rompe, liberando-o, num processo chamado de ovulação. Os óvulos são liberados no interior das Tubas Uterinas. É nelas que, na presença de espermatozóides, ocorre a fecundação. O óvulo fecundado, ou zigoto, segue para o útero, onde se fixa à parede do órgão (endométrio), que se encontra preparada para receber o embrião. Na ausência de fecundação, o óvulo não fecundado, ou ovócito, é eliminado.
A excreção humana é realizada pelos rins. Cada rim contém milhares de pequenas unidades funcionais chamadas néfrons. Cada néfron possui uma estrutura chamada cápsula de Bowman. Internamente à cápsula de Bowman existe uma rede de pequenos capilares, na forma de um novelo, chamada de glomérulo de Malpighi. Os capilares desembocam em um duto coletor que conduz as excretas ao ureter.O sangue a ser filtrado chega aos rins através das artérias renais e segue para o glomérulo de Malpighi, onde há uma forte pressão. A pressão força as pequenas partículas dissolvidas no plasma sanguíneo para o interior da cápsula de Bowman, filtrando o sangue. No interior dos néfrons ocorre também a reabsorção de moléculas e substâncias úteis, como água e glicose. O sangue filtrado deixa os rins através da veia renal. O produto resultante após a filtração e reabsorção é chamado de urina. A urina segue pelos ureteres até a bexiga, onde é armazenada. A urina é transportada da bexiga para o meio externo através da uretra.
e) Sistema reprodutor: a fecundação humana é interna e o desenvolvimento é direto. E existem órgãos sexuais específicos para a fecundação.Os órgãos masculinos externos são o pênis e os testículos. Os gametas masculinos, os espermatozóides, são formados dentro de túbulos seminíferos, localizados no interior dos testículos. Os testículos também são responsáveis pela produção da testosterona, hormônio sexual masculino. Dos túbulos seminíferos, os espermatozóides migram para uma região chamada de epidídimo, onde ficam armazenados até o momento da ejaculação. Do epidídimo parte o canal deferente, no interior do qual os espermatozóides misturam-se à secreções produzidas pela próstata e pelas vesículas seminais. Essa mistura de secreções e espermatozóides é chamada de esperma ou sêmen. O sêmen segue pela uretra através do pênis até o meio externo. Os órgãos sexuais femininos, com exceção da vulva, são internos. Os gametas femininos, os óvulos, são formados no interior dos ovários, dentro de estruturas chamadas de folículos de Graaf. Os ovários também são responsáveis pela produção do estrógeno, hormônio sexual feminino. Quando o óvulo está maduro, o folículo se rompe, liberando-o, num processo chamado de ovulação. Os óvulos são liberados no interior das Tubas Uterinas. É nelas que, na presença de espermatozóides, ocorre a fecundação. O óvulo fecundado, ou zigoto, segue para o útero, onde se fixa à parede do órgão (endométrio), que se encontra preparada para receber o embrião. Na ausência de fecundação, o óvulo não fecundado, ou ovócito, é eliminado.
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